Forte ataque às FFAA.
O quê pretende o Colunista Cláudio Humberto?
Hoje, enquanto
lia o site “Diário do Poder”, me deparei com a Coluna do Cláudio Humberto. Eu
sinceramente fiquei confuso com algumas postagens desse cidadão. Por vezes,
acompanho suas matérias sobre a falta de aparelhamento das FFAA, a espera
infindável de recursos, sobre o caráter ou a disciplina na conduta dos superiores
como exemplo à sociedade tal, tal e tal... Mas, nos dia 11 e 12 de novembro de
2013, houve uma enxurrada de notas vinculadas na sua Coluna de forma acintosa e
utilizando de termos carregados de recalque tais como: ‘folgados’, ‘deboche’,
‘Marinha Mãe’, ‘Exército Pai’, ‘uso de regalias’ entre outros.
Seu alvo foi o
uso dos PNRs (Próprio Nacional Residencial) que, ao que parece, na visão desse
colunista, configura uma situação grave de corrupção, desvio de verba e/ou mau
uso do erário. Certamente o Sr. Cláudio Humberto só conheça, se é que conhece,
PNRs na área de Brasília e seu entorno, mas daí nivelar e comparar à todos os
imóveis das FFAA em todo Território Nacional é, no mínimo, criar uma situação
que visa atingir todo um contingente. Não creio que o Colunista tenha tido o
trabalho de verificar, por exemplo, o uso dos PNRs nas áreas de fronteira. Tanto
o EB quando a MB, “uma das maiores imobiliárias do país”, que nestas regiões de
fronteira, tem seus PNRS construídos em áreas dentro das próprias Organizações
Militares, ou em terrenos doados por outros Órgãos, ou mesmo, em terrenos
militares sem uso e que foram remanejados para a construção dos PNRs.
Como exemplo
vou citar o relato de um amigo, militar da MB e lotado em Angra dos Reis-RJ.,
que para muitos dos seus amigos e familiares, ele esteja ‘tirando onda’ morando
em um conhecido balneário, por vezes citado em revistas de famosos, novelas, e
frequentado por ricos e famosos. Pois bem. Esse meu amigo, Suboficial da
Marinha, reside em um PNR situado em Angra dos Reis. Este imóvel, generalizado
pelo Colunista “muito bem informado” ser equipado com o mais alto nível em
acabamento, talvez beirando o luxo, teve que ser reformado por ele mesmo e com recursos
próprios, haja vista o grande índice de umidade da região, aliado à instalações
hidráulicas antigas e parte elétrica com fios que ainda utilizavam pano como
isolante (exatamente isso que você leu, fios elétricos isolados com tecido).
Será, então, que esse meu amigo é mafioso? Folgado? Debochado? Corrupto? Utiliza-se
do expediente das ‘regalias’? Não creio.
Existem
PNR luxuosos e em áreas nobres? Certamente que sim. Há imóveis que tiveram
reformas desnecessárias e/ou com grandes gastos? É possível. Não sejamos
inocentes em pensar o contrário, mas daí, classificar toda uma Classe,
toda uma Corporação de debochados, folguedos e utilizadores de ‘regalias’ é,
realmente, querer denegrir todo um grupo de Servidores, cumpridores de seus
deveres e que, lotados por todo Brasil, vivem longe de suas famílias e terra
natal, porque escolheram ser MILITARES.
** Abaixo listo, em ordem cronologica, as notas vinculadas na Coluna do Cláudio Humberto: