O ex-motorista do ex-presidente Juscelino
Kubitschek, Geraldo Ribeiro, pode ser novamente exumado a pedido da Comissão da
Verdade de São Paulo, só que desta vez seria apenas o crânio. O perito que
acompanhou a exumação, em 1996, teria afirmado que viu um buraco de bala na
cabeça do motorista, daí o motivo dessa nova solicitação.
Filha de motorista que dirigia o carro de JK no
acidente refuta a tese de assassinato de seu pai. Para ela, a Advogada Maria de
Lourdes Ribeiro, disse em dezembro de 2013 que não permitirá a terceira
exumação dos restos mortais de seu pai. À época teria dito: “Foi um acidente.
Essa tese do tiro é muito primária para mim, que sou advogada. Não quero que
entrem mais na vida do meu pai. Estão invadindo a nossa privacidade”. Na mesma
ocasião, Maria de Lurdes também afirmou “Se não provarem que ele foi
assassinado, eu posso entrar com uma ação por danos morais. Isso está sendo um
transtorno enorme para mim. Estou sem dormir”. A advogada afirma que nunca foi
chamada para falar à Comissão da Verdade. “Se eles pegarem os restos do meu pai
e levarem para São Paulo, quem garante que não vão colocar um tiro lá?”,
questiona. Para ela, apenas escritores e políticos têm interesse na hipótese de
assassinato. “Seria mais confortável para mim se eu comungasse com essa tese.
Eu até poderia pedir indenização do governo, mas meu pai me ensinou que a
mentira prende e a verdade solta. Meu pai não levou tiro”, ressalta. “A Maria
Estela (Kubitschek Lopes, filha adotiva de JK), também não quer mais discutir
esse assunto. Ela acha que desígnios de Deus não se discutem. Ela me escreveu
dizendo isso.”
O vereador Gilberto Natalini (PV), Presidente da
Comissão (SP) diz que Maria de Lourdes não foi encontrada para receber o
convite. “(Na exumação de 1996) o perito criminal Alberto Carlos de Minas viu
que havia um rombo na cabeça do motorista, mas não deixaram que ele
fotografasse. Respeito muito o sofrimento dela, mas não abrimos mão do
relatório.”
Segundo o ex-secretário particular de JK, Serafim
Jardim, as perícias de 1976 e de 1996 estavam erradas. “Podiam ter guardado o
metal que estava na cabeça do Geraldo e que disseram ser um prego, mas não
fizeram isso. A Maria de Lourdes está falando bobagem”, afirma.
No ano passado, por solicitação da Comissão
Nacional da Verdade, o corpo do ex-presidente João Goulart foi exumado na
tentativa de saber se foi envenenado durante a ditadura.
CNV afirma que motorista recebeu tiro antes da colisão.
Pois bem... Essa é a ‘nossa’ Comissão da Verdade e
suas ramificações estaduais. Fábricas de relatórios cheios de suas verdades.
Aquele discurso, quando da criação, em 2011/2012, que as famílias clamavam por
respostas, por verdades etc, etc, etc. cai por terra neste episódio de JK. Não
importa o quê as famílias pensem, se não for a verdade do PT, então, não é a
verdade.
Até quando teremos que aguentar essas chacotas,
essas humilhações e esses devaneios. A lei da Anistia beneficiou ambos os lados, e quando a CNV foi criada, era para conhecer a “verdade” da história política do Brasil, mas, já
ameaça a estabilidade jurídica quando sugere que os envolvidos (apenas de um
lado) sejam julgados, imputados e condenados. A CNV já doutrina educadores,
sugere currículos e altera livros históricos, muda o passado.
Será que ainda há alguém no Brasil que não consiga
enxergar o DOUTRINAMENTO hora vigente? Não quero crer nisso; não quero!
“O Brasil espera que cada um cumpra o seu
dever!”