sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A “PRESIDENTA LULA”

Uma análise do meu amigo Vox Verum sobre a nota do Jornal Folha de São Paulo de 19/12/2013

     A presidente Dilma Rousseff foi chamada de "presidenta Lula" nesta quinta-feira (19) antes de sua participação na Expocatadores, em São Paulo.
A petista viajou à capital paulista para participar da celebração de Natal dos catadores de material reciclável e de movimentos de população de rua, no Anhembi.
Antes de sua chegada, o apresentador do evento anunciou que "a presidenta Lula" estaria no ato. Depois de repetir isso duas vezes, ele tentou se corrigir dizendo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era um "mito" e um "gênio" para a categoria.
Após sua participação no evento, Dilma deve se encontrar com Lula para tratar sobre sua campanha eleitoral.


      “A linguagem é a morada do ser”, disse o filósofo alemão Martin Heidegger, e ele está correto. Pena que o povo brasileiro não se dedique um pouco mais à reflexão. Se assim fizesse, perceberia desde o início que, na verdade, não existe o governo Dilma, mas sim o governo Lula. E digo mais, o PT é Lula. O molusco bigodudo é quem age nos bastidores de ambos os setores. Infelizmente, ele é a mente que sustenta a teoria e a prática política.

      O apresentador, diria Freud, cometeu um “ato falho”. Suas palavras expressam aquilo que é cultivado no inconsciente coletivo do povo brasileiro há 12 anos pelo PT desde que chegou ao poder: máscaras, manipulação, falsidade. A “presidenta Lula” é a representação desse projeto de alienação petista. Somos, hoje, embrião de uma Cuba capitalizada. Nosso futuro corre perigo, mas quase ninguém se importa com isso. 

      Só quero ver quando aqueles que apoiam a política do “pão e circo” do Bolsa Família e seus derivados acordarem e verem o quanto custou a venda da sua dignidade cidadã. Aos que quiserem comprovar a notícia supracitada, deixo a seguir o link da notícia. Dilma é chamada de "Presidenta Lula" 

 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Por quê os Militares não opinam mais?


               Quando se criou o Ministério da Defesa (MD), em 1999 durante o 2º mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC), com a atribuição de estabelecer políticas ligadas à Defesa e à Segurança Nacional, adequava-se o Brasil, à época, a uma política moderna e globalizada. Moderna? Tirar os Militares das decisões políticas é ser moderno? Em um Estado moderno a autonomia política dos Militares é preponderante para o planejamento da Defesa Nacional. Afinal, estamos falando de Soberania.

                Desde a era FHC o setor militar sofre constantes e consecutivos cortes. Têm-se a ideia ‘moderna’ de que não há a necessidade de grandes investimentos na área da Defesa já que o Brasil não está em guerra. Nem inimigos nós temos! (quem já ouviu isso?).

                Com o advento do MD, retiraram-se as decisões políticas dos Militares. Atualmente, em fase de execução, está acontecendo a ‘remoção’ das Instalações Militares da Esplanada dos Ministérios e, com isso, retira-se fisicamente os militares da política.

                Lembram-se quando o Comandante da Marinha anunciou que não haveria expediente às sextas-feiras? Então... Na segunda-feira a MB tinha anunciada a medida como forma de economia orçamentária. O jornal O Dia tinha divulgado essa informação semanas antes. Na terça-feira essa informação chegou às mãos da jornalista Denise Peyró, da CBN e colocou a matéria em pauta. Ainda na terça-feira, pouco depois de noticiada a decisão a Marinha voltou atrás afirmando que estava estudando outras formas de economizar. O puxão foi forte, pois neste mês não foi autorizada nem a chamada “Licença de Pagamento”.
                Se nem uma decisão de cunho administrativo foge ao poder do Comandante da Força, o quê esperar de contendas mais sérias, tais como a compra de caças ou a construção de submarinos nucleares?