sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O petismo é um pietismo

 1ª Carta-Artigo do meu amigo Vox Verum


             Deus existe? Perguntaria Nietzsche. A religião é um fenômeno cultural? Interrogaria um antropólogo. O fato é que, tais temas sempre geraram muita polêmica. Todavia, questão maior se coloca quando princípios e aspectos peculiares aos assuntos da respectiva esfera são, similarmente, transferidos à outros campos da sociedade, mesmo quando sem real ou consciente intenção: a criação de novos "deuses" e de novas "religiões", seja no mundo dos negócios, no esporte e até mesmo na política.
             Aliás, esta última é a que mais se destaca, lamentavelmente, em nosso país. Presenciamos a consolidação e a defesa de um pietismo político tanto no ambão do Palácio do Planalto quanto nas campanhas de "evangelização" pelo Brasil a fora. Para quem não conhece, o termo pietismo se refere a um movimento religioso oriundo do século XVII, marcado pelo grande moralismo e individualismo, na busca do fiel em se tornar puro, superior, digno da salvação.
          Algo assim acontece desde o governo Lula até Dilma. O PT se tornou uma religião: o petismo, tendo como discurso a superioridade moral, intelectual, digno do governo do país. "Ele é bom!"; "Não há salvação fora do PT", são frases que poderiam exprimir o discurso religioso-político do petismo. Constantemente tentado pelos "demônios" da política (Delúbio, Marcos Valério e cia ltda...), o discurso do petismo dá novo tom ao pietismo, só que na política contemporânea.
              Mas toda religião possui uma divindade. E quem é o deus do petismo e inspiração do discurso de seu pietismo? Lula! deus Lula! Protetor dos pobres, amigo dos ricos, sócio dos bandidos irmão dos corruptos. Seus descendentes e fieis seguidores a ele veneram como fonte inesgotável de recursos e ações para a perpetuação de uma política pseudosocial e estrategicamente similar às mais poderosas quadrilhas do mundo. Aliás, quadrilha e guerrilha são palavras que quase se confundem. Qualquer semelhança, é mera resistência. Cuidado!
             Objetivando a resposta da interrogação presente no título deste artigo, fica evidente que sim: o petismo é um pietismo. Pietismo político silencioso, arrogante, prepotente e enganoso. Não é qualquer um que faz parte da hierarquia dessa religião política brasileira. Seus sacerdotes e bispos são escolhidos a dedo, conforme o êxito de suas campanhas alienantes.
             Falsa moral, hipócrito discurso e fajuta ação. Essas são as conclusões a que chegamos acerca desse petismo pietista. Assim como ocorreu no século XVI, necessitamos urgentemente de uma nova Reforma, só que, agora, política. De protestos estamos fartos. É hora de reforma. Ação! Isso significa a saída do PT do governo federal e uma aliança sem bandeiras de esquerda ou direita, afinal, ambas são farinha do mesmo saco, mudando apenas o formato do "pão" quando estão com o poder nas mãos. Eunucos socialistas e democratas já não são capazes que atender as necessidades do país.
              Ainda nos urge uma questão: quem poderá levantar tal Reforma a fim de defender a honra, integridade da Pátria?
Vox Verum
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário