O petismo é um pietismo
1ª Carta-Artigo do meu amigo Vox Verum
Deus existe? Perguntaria Nietzsche.
A religião é um fenômeno cultural? Interrogaria um antropólogo. O fato é que,
tais temas sempre geraram muita polêmica. Todavia, questão maior se coloca
quando princípios e aspectos peculiares aos assuntos da respectiva esfera são,
similarmente, transferidos à outros campos da sociedade, mesmo quando sem real
ou consciente intenção: a criação de novos "deuses" e de novas
"religiões", seja no mundo dos negócios, no esporte e até mesmo na
política.
Aliás,
esta última é a que mais se destaca, lamentavelmente, em nosso país.
Presenciamos a consolidação e a defesa de um pietismo político tanto no ambão
do Palácio do Planalto quanto nas campanhas de "evangelização" pelo
Brasil a fora. Para quem não conhece, o termo pietismo se refere a um movimento
religioso oriundo do século XVII, marcado pelo grande moralismo e individualismo,
na busca do fiel em se tornar puro, superior, digno da salvação.
Algo
assim acontece desde o governo Lula até Dilma. O PT se tornou uma religião: o
petismo, tendo como discurso a superioridade moral, intelectual, digno do
governo do país. "Ele é bom!"; "Não há salvação fora do
PT", são frases que poderiam exprimir o discurso religioso-político do
petismo. Constantemente tentado pelos "demônios" da política
(Delúbio, Marcos Valério e cia ltda...), o discurso do petismo dá novo tom ao
pietismo, só que na política contemporânea.
Mas
toda religião possui uma divindade. E quem é o deus do petismo e inspiração do
discurso de seu pietismo? Lula! deus Lula! Protetor dos pobres, amigo dos
ricos, sócio dos bandidos irmão dos corruptos. Seus descendentes e fieis
seguidores a ele veneram como fonte inesgotável de recursos e ações para a
perpetuação de uma política pseudosocial e estrategicamente similar às mais
poderosas quadrilhas do mundo. Aliás, quadrilha e guerrilha são palavras que
quase se confundem. Qualquer semelhança, é mera resistência. Cuidado!
Objetivando
a resposta da interrogação presente no título deste artigo, fica evidente que
sim: o petismo é um pietismo. Pietismo político silencioso, arrogante, prepotente
e enganoso. Não é qualquer um que faz parte da hierarquia dessa religião
política brasileira. Seus sacerdotes e bispos são escolhidos a dedo, conforme o
êxito de suas campanhas alienantes.
Falsa
moral, hipócrito discurso e fajuta ação. Essas são as conclusões a que chegamos
acerca desse petismo pietista. Assim como ocorreu no século XVI, necessitamos
urgentemente de uma nova Reforma, só que, agora, política. De protestos estamos
fartos. É hora de reforma. Ação! Isso significa a saída do PT do governo
federal e uma aliança sem bandeiras de esquerda ou direita, afinal, ambas são
farinha do mesmo saco, mudando apenas o formato do "pão" quando estão
com o poder nas mãos. Eunucos socialistas e democratas já não são capazes que
atender as necessidades do país.
Ainda
nos urge uma questão: quem poderá levantar tal Reforma a fim de defender a
honra, integridade da Pátria?
Vox Verum
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