terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Generais são denunciados por atentado ao Riocentro, em 1981

Procuradores denunciam 6 envolvidos no caso Riocentro

Com minhas humildes explanações 


          Três procuradores federais do grupo Justiça de Transição denunciaram seis envolvidos na explosão de uma bomba no estacionamento do Riocentro, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, na noite de 30 de abril de 1981. O atentado foi durante um show pelo Dia do Trabalho, que reunia cerca de 20 mil pessoas, a maioria jovens. As provas foram reunidas em 38 volumes de documentos e 36 horas de gravações de depoimentos em áudio e vídeo, de acordo com o jornal O Globo.
Entre os seis denunciados pelos procuradores Antonio Cabral, Andrey Mendonça e Marlon Weichert, surgem os nomes de quatro suspeitos que nunca haviam aparecido. Foram apontados os generais reformados Nilton Cerqueira, então comandante da Polícia Militar do Rio, e Edson Sá Rocha, que era chefe da Seção de Operações do Destacamento de Operações de Informações (DOI).
Também aparecem na lista de denunciados o ex-delegado capixaba Cláudio Antônio Guerra, que trabalhava no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), e o major reformado Divany Carvalho Barros, que pertencia ao DOI do 1º Exército (DOI-1). Em depoimento, Barros assumiu que foi ao estacionamento destruir provas que incriminassem os militares.
O general reformado, Newton Cruz, que era chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI), já tinha sido indiciado no inquérito de reabertura do caso, em 1999. Outro nome que reaparece é o do então capitão Wilson Luiz Chaves Machado, dono do carro onde a bomba explodiu e parceiro do sargento Guilherme Pereira do Rosário, único morto no atentado. Hoje coronel reformado, Machado já tinha sido denunciado outras quatro vezes, mas as provas foram desqualificadas pelo Superior Tribunal Militar (STM).
De acordo com a denúncia, o grupo agia em duas frentes: planejamento e operacional. Todos são acusados de tentativa de homicídio doloso, explosão, transporte de explosivos, formação de quadrilha, favorecimento pessoal e fraude processual. Passados 33 anos do atentado, os procuradores alegam que o crime é imprescritível porque foi praticado contra o País.
Além disso, não estariam cobertos pela Lei de Anistia, válida de 1961 a 1979. Além dos seis, outros nove nomes foram identificados, mas todos já falecidos. O atentado provocou a morte imediata do sargento Rosário, lotado no DOI-1 e que carregava a bomba.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Faço, a seguir, minhas humildes explanações:

         Após ler essa notícia me vem à mente a seguinte pergunta: Apenas, e tão somente, é o senso da justiça e da reparação que move todas as ações dessas Comissões ‘das Verdades’ e suas filiais, Brasil a fora?
Novamente serei chato e, de novo, vou colocar o Partido dos Trabalhadores na pauta deste assunto. Independente das “Teorias da Conspiração” que se proliferam na grande rede e que, por vezes, eu próprio sou acusado de disseminar, não poderei me furtar a mais esse passo dado pelo atual Estado Brasileiro ‘Socialistizado’.
          Essa Organização Criminosa chamada PT (isto não é uma acusação ou conjetura, é uma constatação – “... organização criminosa é a associação de 4 ou mais pessoas, com estrutura ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas e hierarquia para a prática de crimes punidos com penas máximas superiores a 4 anos ou que tenham caráter transnacional...”) com membros do seu alto escalão acusados, julgados e condenados, continua a aturdir o povo brasileiro numa prática explicita de dividir para conquistar. E nesse contexto as FFAA não poderiam ficar de fora.
     Quando o Ministério Público, aliado ao sentimento que impulsiona essas Comissões, pressões partidárias, e justiçamento comuna-socialista aos opressores de outrora etc,  exemplifica a a prática perigosa do fascismo do bem, onde, em nome de um bem maior pratica-se todo tipo de desrespeito passando por cima de leis, acordos e desejos.
        Os Procuradores que estão denunciando os Militares envolvidos no evento do Riocentro alegam que eles não são alcançados pela Lei da Anistia. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, citando a Lei sobre um pedido da OAB, em 2010, disse o seguinte: "Com perfeita consciência do contexto histórico e de suas implicações, com espírito conciliatório e agindo em defesa aberta da anistia ampla, geral e irrestrita, é que a Ordem saiu às ruas, mobilizou forças políticas e sociais e pressionou o Congresso Nacional a aprovar a lei da anistia". O espírito conciliador foi-se a muito, a ampla, geral e irrestrita anistia foi jogada na vala comum e nossos Oficiais Generais, será que estão dominados? Me parece que estão, na verdade, dopados ou atordoados com tantos ataques diretos que, de tão absurdos, os deixam sem reação.
        Vejo um fim sombrio ou, no mínimo, uma subutilização das FFAA que só não aconteceu, ainda, porque o advento da Força Nacional de Segurança não atingiu números suficientes para suplantar as Forças Armadas, no que diz respeito à segurança nos mega eventos programados para o Brasil em 2014 e 2016. Ou acordamos e agimos ou é melhor compra uma pipoquinha e assistir de camarote.


O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA COM SEU DEVER!

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